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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Viciados em Plataforma: Distantes da Graça (I)

"A grande verdade é que a solução não está e não virá das plataformas. A solução é e sempre foi uma só: Jesus Cristo!”
Você já se sentiu desencorajado ao ver alguém aparentemente “mais espiritual” ou “mais ungido” que você? Eu já! Mas, sabe, tenho aprendido uma coisa: o verdadeiro Evangelho de Jesus não divide as pessoas em “castas”(mais ungido, menos ungido, o ministro, os leigos...). O Evangelho une as pessoas, as torna iguais! Aleluia!

A Bíblia diz que, na cruz, Jesus quebrou toda a inimizade que estava entre nós e Deus e uns com os outros. Ou seja, temos paz com Deus e somos todos iguais em Jesus. Quer rico, pobre, judeu, brasileiro, branco ou negro, todos nos tornamos iguais quando vamos a Jesus. Deus não faz acepção de pessoas.

Nós, como bons brasileiros que somos, estamos, de certa forma, acostumados com a opressão. Inconscientemente, gostamos da manipulação. Nos sentimos mais seguros quando alguém nos diz o que fazer. Porque, afinal de contas, é complicado tomarmos nossas próprias decisões e nos responsabilizarmos por elas. Por causa desta tendência, gostamos de olhar para as plataformas e esperar pelo “grande e poderoso homem de Deus” ou pela “grande e super virtuosa mulher de Deus”, os “super-homens evangélicos” que vão solucionar todos os nossos problemas. Mas, é claro, isso não acontece. O fato é que, depois das “canções avivadas”, dos gritos e ordens imponentes dos “grandes homens” das plataformas, voltamos para casa, onde as luzes são de lâmpada comum, onde o pai e a mãe brigam entre si e com os filhos. Voltamos para casa onde o marido é beberrão, mulherengo e violento, onde a filha de onze anos aparece grávida, onde o filho se envolve com drogas e com o tráfico. Voltamos para casa onde o dinheiro é tão apertado, que mal dá pra comer. Voltamos para a vida real, onde os “grandes” não estão pra dizer o que fazer.

Aí é que mora o problema: somos verdadeiros viciados em plataformas! Não sabemos viver sem a última grande revelação dos maiores profetas do mundo ou sem o último CD dos mais ungidos cantores gospel. Não sabemos viver sem a oração poderosa do missionário “fulano de tal” ou sem as profecias da “irmãzinha ´fogo puro´”. Estamos sempre “por aí”, buscando um intermediário que nos leve até a próxima benção; buscando sempre alguém “mais ungido” ou “mais santo” pra nos dizer o que Deus quer. Estamos sempre atrás de alguém que seja ponte entre nós e o divino, alguém que nos ajude a alcançar a misericórdia de um deus carrasco ou as bênçãos de um deus “Papai Noel”, que é tão pregado ultimamente nas plataformas e nos programas chamados “evangélicos” de TV e rádio.

Estamos agindo como o povo de Israel diante do monte Sinai: eles queriam que Moisés subisse, mas eles mesmos não queriam subir, pois temiam que Deus os fulminasse. Alguns têm medo de Deus. Acham-se tão pecadores, indignos e sem esperança, que se privam da graça maravilhosa de Deus. Não conseguem mais ir à igreja. Outros têm preguiça de buscar a Deus e preferem receber tudo mastigadinho das plataformas, e engolem tudinho, até o que não presta. A grande verdade é que a solução não está e não virá das plataformas. A solução é e sempre foi uma só: Jesus Cristo! Aquele que Era , que É e que há de vir! Jesus! O caminho, a verdade e a vida. Jesus. A única ponte pela qual chegamos ate Deus. Ele é o único Deus e mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem (Veja I Timóteo 2:5). A salvação é pela graça.

Viciados em Plataforma: Distantes da Graça (II)

"Ser espiritual é amar a Deus e amar ao próximo; é ser simples, ser servo. É ser humano como Jesus foi e tratar as pessoas como gente”

Sempre ouvimos que a salvação é pela graça. Mas será que entendemos, de fato, o que isso significa? Graça é o presente de Deus para nós. A salvação em Jesus é de graça. Nada que façamos pode nos fazer dignos da misericórdia de Deus. Nada. Jesus disse certa vez que, quando fôssemos orar, não fizéssemos como os fariseus, que repetiam muitas vezes suas orações, pensando que seriam ouvidos por Deus pelo seu muito falar. Os fariseus não entendiam a graça. Eles achavam que, se simplesmente cumprissem a lei, seriam aceitos por Deus. Mas a questão não estava meramente em cumprir leis. Deus não queria dar ao homem um conjunto de leis para seguir. Ele queria o amor do homem (Veja Oséias 6:6).

Muitos fariseus “cumpriam” as leis de Deus sem, contudo, amar a Deus. Por isso, quando Jesus foi questionado por eles sobre qual seria o maior mandamento de todos na lei, Ele afirmara: “amarás ao teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; este é o primeiro grande mandamento. E o segundo semelhante a este é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”(Veja Mateus 22:37 a 40).

O que Jesus dissera é que a vontade de Deus era que amássemos a Ele e ao nosso próximo, pois quando praticássemos esse amor, o viveríamos, pois assim estaríamos automatica e naturalmente, seguindo o restante da lei de Deus. Por exemplo: quando amamos a Deus e ao próximo, somos humildes uns para com os outros, somos servos uns dos outros, não roubamos, não defraudamos o próximo, não tratamos os outros com indecência...(Veja I Coríntios 13).

Seguir a Jesus, andar na graça de Deus, não é ter apenas uma aparência ou usar uma capa de santidade e de unção para impressionar as pessoas . Para muitos, ser homem ou mulher de Deus significa falar difícil, ser cheio de teologia, pregar ou cantar sobre Deus, vestir terno e gravata, mostrar serviço e entrar no “mistério”. Mas estas coisas são apenas aparência de unção e santidade. Seguir a Jesus, ser cristão , significa amá-lO, amar as pessoas, ser servo do seu próximo, se identificar com as pessoas e não se fazer superior a elas.

Foi isso que Jesus fez. Ele se igualou a nós. Ele Se fez gente, Se fez homem e habitou entre nós. Jesus, como homem, não deixou de ser Deus, mas assumiu a forma de servo e se humilhou até a morte (Veja Filipenses 2: 6, 7 e 8). Jesus acabou com a inimizade! Ele tratou as pessoas com dignidade! Ele não veio esmagar aquele que já estava quebrado, Ele veio trazer liberdade ao oprimido! Aleluia! Quando amamos verdadeiramente ao próximo, e em sinceridade nos dispomos a ser servos uns dos outros, somos filhos obedientes aos pais, casais que não vão ou não pretendem se separar. Temos relacionamentos que não vão se romper com as turbulências da vida. É mais fácil se relacionar com o próximo quando estamos debaixo da graça de Deus. Precisamos admitir uns aos outros que não somos perfeitos. Somos gente. Às vezes cometemos pecado, mesmo que sejamos cristãos (Veja I João 1: 8, 9, 10). Somos falhos, mas não somos mais escravizados pelo pecado. Andamos debaixo da graça, por causa do sacrifício de Jesus.

A graça nos torna iguais. A mesma unção que está sobre tantas plataformas também está sobre você! “A unção que vós recebestes dEle fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as coisas e é verdadeira e não mentira, como ela vos ensinou assim nele permanecereis.” (I Jo. 2: 27). A unção é a capacitação sobrenatural de Deus sobre aqueles que se apossam da Sua graça. No contexto to trecho de I João 2, de 18 a 29, João está falando sobre falsos cristos, falsos profetas. Aqui ele desmistifica a unção. Ela está disponível a todos os que são Corpo de Cristo e não a uma elite religiosa.

Existem pessoas de funções diferentes no Corpo de Cristo - pastores, mestres, evangelistas, profetas, apóstolos -, mas não existe um que seja mais importante que o outro. Vale lembrar que precisamos ser servos uns dos outros em amor. Como já vimos acima, há pessoas que pensam que a unção está relacionada à aparência. Por exemplo: o irmão de terno e gravata que fala com voz grossa e imponente é, para alguns, mais ungido que o irmão de calça jeans e camiseta, que serve calado comida para o irmão de terno e gravata. A unção tem a ver com a posição da pessoa em Cristo Jesus. Assim como a salvação é pela graça, e não pelas obras, a unção também é pela graça. Falar palavras bonitas sobre Deus e Jesus não faz de alguém um cristão autêntico. Subir numa plataforma e cantar, pregar, fazer e acontecer não torna alguém aceito diante de Deus – é só pela graça.

Tenho descoberto que a espiritualidade não é sinônimo de terno e gravata, nem de gritos, de canções da moda, de nada que seja formatado pelos homens e tido como símbolo de unção. Ser espiritual é amar a Deus e amar ao próximo; é ser simples, ser servo. Ser espiritual é ser humano como Jesus foi. Tratar as pessoas como gente, como iguais, e não como inferiores. Ser espiritual não é olhar de cima, se achando mais ungido que os outros, mas é olhar como igual, sabendo que todos pecamos e precisamos da graça de Deus a cada dia. Ser do Reino significa considerar o outro, servi-lo e saber que, por mais alto que o ministro pareça estar, ele também está debaixo da mesma graça de Deus, e carece da presença de Jesus.

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